sexta-feira, 21 de março de 2008

Depoimento espontâneo 09

A Secretaria de Estado de Trabalho, assistência Social e Economia Solidária – SETASS por intermédio do Programa Idade do Saber, órgão coordenador da política do Idoso no Estado do Mato Grosso do Sul, parabeniza e credencia a “instituição de ensino” pelo excelente trabalho que vem desenvolvendo através do Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” desenvolvido pelos alunos de 6ª, 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental e 1° e 2° anos do Ensino Médio, que consiste no oferecimento do curso de informática, além de outras disciplinas e atividades, às pessoas da terceira idade.

É imprescindível o desenvolvimento de projetos como este, visto que a expectativa de vida da população idosa vem crescendo gradativamente, lembrando que entre os estados da região Centro Oeste, o Mato Grosso do Sul tem o maior percentual de idosos em sua população.

A coordenação deste programa teve o privilégio de participar da formatura de uma das turmas do referido projeto e na ocasião testemunhamos a alegria e ralização dos idosos e principalmente o carinho e orgulho com que os alunos do ensino fundamental transmitiam aos mesmos.

O presente projeto visa sem sombra de dúvida a valorização social, promovendo mudanças significativas na relação do idoso com a família e a comunidade. O diferencial desta ação está no compromisso social, que é com certeza a marca que esta instituição de ensino traz ao longo de sua trajetória.

Aproveitamos a oportunidade para reiterar nossos votos de estima e desejar êxito em suas atividades.

Osvaldo Ramos Miranda, Presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Campo Grande-MS, 2005.
Trecho do Ofício/SETASS/SUPAS/CAPS/IDSABER nº 045/2005

Depoimento espontâneo 08

Diante do conhecimento da iniciativa desta renomada instituição de ensino, que sensibilizou-me o trabalho realizado de Responsabilidade Social com o Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade”, onde observamos por conhecermos os ganhos dos envolvidos: alunos e idosos. Através de contatos em que estabelecem uma grande relação de troca mútua de conhecimentos, sendo o aluno e a tecnologia sinal dos tempos atuais e o idoso acompanhamento deste tempo de evolução, sem conhecê-la/dominá-la.

A relação de troca estabelecida entre os evolvidos, está favorecendo a aproximação das gerações com fortalecimento de valores (solidariedade, respeito, tolerância, humildade), que atualmente nossa sociedade está carente.

Ressaltamos o pioneirismo, com essa iniciativa, marcando sua visão futurista, onde com a inclusão digital aproxima as gerações contribuindo para a superação das diferenças.

Agradecemos nossa participação e nos colocamos a disposição.

Zilda Catureba da Silva, Assistente Social e Gerontóloga, SESC, Campo Grande-MS, 2005
Trecho do Ofício datado de 06/11/2005.

Depoimento espontâneo 07

Com os nossos cordiais cumprimentos, parabenizamos essa renomada instituição de Ensino, pelos excelentes Projetos Sociais desenvolvidos, em especial, pelo Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade”, que consiste no oferecimento do ensino de Informática, além de outras disciplinas e atividades, aos cidadãos da terceira idade de nossa comunidade.

Iniciativas como esta, não só integram esses cidadãos à nossa sociedade, sintonizando-os com as novidades e tecnologias atuais; mas cultivam em nossos jovens e adolescentes, o respeito, amizade e carinho que lhes devem ser dispensados.

Nesse período de vida desses cidadãos, o desenvolvimento de atividades intelectuais e o convívio com jovens, promove, com certeza, uma troca de experiências fantásticas, da qual os alunos da “instituição promotora” têm o privilégio de participar e mais ainda: preenche o tempo dessas pessoas e as faz sentir capazes e úteis, já que, através da informática, poderão conectar-se a outros mundos, com um número infinito de pessoas e desta forma, acabar com a sua solidão.

Por outro lado, ressalte-se ainda que, a abrangência e relevância desse projeto reside principalmente no ato de fazer com que os jovens e adolescentes sejam estimulados a praticar o voluntariado e o bem ao próximo, bem como os aproxima dos cidadãos da terceira idade, fato que, lamentavelmente, não é comum, nem natural, para os impetuosos jovens de hoje.

Isto posto, congratulamo-nos, mais uma vez, com V. Sª e equipe, pelo excelente trabalho desenvolvido, que nos dá a certeza de que, essa escola não se preocupa somente em formar estudantes, mas principalmente, em fazer com que seus alunos tornem-se verdadeiros cidadãos.

Colocando-nos sempre a inteira disposição para auxilia-los nessas atividades, aproveitamos o ensejo para renovar a V. Sª, nossos protestos de distinta consideração.

Akira Otsubo, Deputado Estadual, Campo Grande-MS, 2005.
Trecho do Ofício nº 597/2005

sexta-feira, 14 de março de 2008

Depoimento espontâneo 06

"O projeto todo se baseia na troca de experiências, conhecimentos, mundos, ações, amizade e principalmente o companheirismo que torna esse projeto tão especial. Gostaria de relatar aqui uma situação que eu não vou esquecer jamais em minha vida, pois foi algo muito marcante para mim, quanto para minha família também. Parecia que não iria passar de um simples churrasco, mas foi ali, naquele evento que começaria definitivamente minha amizade com Sr. J. M., meu aluno desde o ano de 2002.

Estávamos já no segundo ano juntos no projeto, quando eu pensei que poderia lhe convidar para um churrasco em minha residência. Combinamos e assim foi feito. Por ele não possuir um veículo próprio, pedi para que minha mãe fosse buscá-lo. Convidei também, sua esposa, a qual também participava do projeto na época. Foi o dia mais feliz da minha vida. Demos muita risadas, contamos histórias, ele nos mostrou algumas fotos em outras atividades que ele participa, que aliás, não são poucas.

E, no final do dia, ele foi conhecer meu computador, que estava todo aberto, devido a minha excessiva curiosidade. Ele viu como que funcionava realmente um computador, viu um outro equipamento diferente e resolveu que iria comprar um computador para ele também, para ver e-mails, navegar na Internet, fazer lições de casa que eu lhe proponho na sala de aula do projeto.

E assim o foi, o Sr. J.M. comprou um computador e, eu sabendo que agora ele tinha um computador em casa, tinha a missão de dedicar-me muito mais e foi exatamente isso o que fiz, proponho-lhe cada vez mais desafios, macetes para aprender coisas do dia-a-dia e também jeitos novos de estudar para a prova que temos semestralmente.

O projeto é uma coisa que eu vou levar, com absoluta certeza, como uma coisa a ser incluída no meu currículo e principalmente na minha vida, porque a facilidade que agora eu tenho para lidar com as pessoas, minha paciência, que já não era pouca, está a beira de não acabar nunca, e eu fico feliz com isso porque assim eu vivo bem, o Sr. J. M. vive bem, os monitores vivem bem, os alunos também vivem muito bem por ser agora um ambiente harmonioso e sadio para todos.”

Filipe Polina Affonso, 16 anos, Monitor-mor, Campo Grande-MS, 2007.

Depoimento espontâneo 05

“Eu sempre via na televisão falar a respeito de um curso de informática voltado exclusivamente para a terceira idade. Fiquei interessada, falei com meu esposo que seria interessante e seria muito bom a gente participar, mas ele sempre dizia que em nossa idade não tinha a menor graça.

Então, fui me acomodando, o tempo foi passando e ficou por isso mesmo. No ano de 2002 tomei conhecimento do Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” através da minha irmã que já participava. Em uma tarde ela me ligou para conversarmos e daí surgiu o assunto e ela me falou que estava fazendo o curso de informática em uma escola da área central de Campo Grande MS. Ela me perguntou se eu gostaria de participar também, fiquei muito feliz com convite e pedi a ela para segurar duas vagas, uma para mim e outra para o meu esposo e me avisar a data do início das aulas. Ela me incentivou falando a respeito das aulas, dos jovens monitores, do professor, da escola e tudo o mais.

Fiquei esperando o começo das aulas e nesse tempo tentando convencer o meu esposo, que sempre dizia ser uma bobagem voltar a estudar na nossa idade, ainda mais informática. Dizia que não valia a pena, mas eu continuei insistindo, até que um dia ele me disse que gostaria de pelo menos experimentar.

Chegou o dia do início das aulas, conseguimos as vagas, fiquei muito feliz, ele também gostou, deu tudo certo e começamos a estudar. No começo, eu era muito tímida pois desde que me casei era uma pessoa muito submissa, fui criada para aceitar todas as vontades do esposo e continuei assim. Quando iniciamos no projeto foi muito maravilhoso pois tive a oportunidade de ter outros contatos com os demais colegas, com os monitores, foi muito bom a troca de experiências.

Me senti querida e aceita por ver tantos jovens com boa vontade e a atenção que o professor nos dispensava. Sendo assim, o projeto me fez ver o mundo de uma forma mais moderna, eu estava adorando participar, pois já não me sentia tão alienada, tão vítima das circunstâncias. Eu estava mudando de vida junto com pessoas amigas que nos trata com muito carinho e respeito.

No início não sabia nada de informática, agora passo horas teclando em salas de bate papo com minhas filhas e mandando e-mail e, até ganhei um computador!. Minha vida mudou para melhor, pois tenho mais convívio com outras pessoas, que antes era só com o meu esposo, amigos e parentes próximos.”

Maria Conceição Q. Saravy, 75 anos, aluna da Terceira Idade, Campo Grande-MS, 2007.

domingo, 9 de março de 2008

Depoimento espontâneo 04

“Participar do projeto dos idosos é uma experiência inesquecível, além de ajudar o próximo estou tendo um grande desafio.

Antes de participar do projeto, pensava que os idosos não conseguiam lidar com o computador, pensava que não eram capazes, assim como dirigir e praticar alguns exercícios, mas vi que não é bem assim, eles são tão capazes quanto nós. Com trabalho em equipe, compreensão e paciência eles conseguem lidar com o computador com muita facilidade.

Muitos não teriam condições de pagar um curso, apesar de ter grande potencial, muitos vivem de um salário mínimo (aposentadoria) e nunca teriam condições, por isso tenho orgulho de participar desse projeto, que alem de abrir novos horizontes, aumenta tanto a nossa auto-estima quanto a deles, e nos faz sentir que somos úteis, como estudante minha vida poderia se resumir a estudar, mas não... estou fazendo algo mais, estou ajudando o próximo e adquirindo experiência.

Gosto do projeto, principalmente porque não me sinto obrigada a participar e sim porque gosto mesmo, tenho prazer de ir, alem de não ser uma coisa monótona, não ficamos somente na sala, as aulas não se resumem apenas à mesa, cadeira e computador, fazemos passeios em diversos lugares e sempre são muito divertidos, a gente fica mais próximo de todos do projeto, não é cada um com seu idoso, é todo mundo junto quando temos passeios.

Gosto muito do projeto, sou aluna da escola há muito tempo, sempre gostei de participar das atividades escolares, mas nunca tinha participado de um projeto como esse, que visa somente ajudar o próximo, hoje em dia temos muitos exemplos de violência, pessoas morrendo sem motivo, muitos matam por pouco, acho que se as pessoas não fossem tão egoístas, não pensassem somente nelas, o mundo não estaria assim.

Ajudar ao próximo é uma coisa muito boa, você passa a ver o mundo de outra forma, sente que alguém necessita de você, e você se empenha ao máximo para ajudá-la, por isso que gosto de participar do projeto, sei que não vamos mudar o mundo de uma hora para outra, mas são com pequenos passos, como esse projeto que a gente começa a mudar grandes coisas, por isso, enquanto o projeto existir e eu puder participar, lá estarei, com muito prazer.”

Valéria Maia Azambuja, 16 anos, monitora de informática, Campo Grande-MS, 2007.

terça-feira, 4 de março de 2008

Depoimento espontâneo 03

"Participei da segunda turma do Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade", como monitora, na escola que o desenvolve em Campo Grande MS.
O projeto foi idealizado em toda a sua plenitude pelo professor de informática na época, e apoiado pela direção da escola, cedeu o espaço para que esse projeto inovador e humano pudesse nascer.

Foi algo realmente novo para os alunos, pré-adolescentes constantemente ligados às inovações da informática, todos acostumados a aprender e praticar em casa, no máximo ajudar algum colega de sala nas atividades. Mas, e ensinar? Será que estávamos prontos para isso?

Lembro-me como se fosse hoje, um desafio lançado em sala de aula, burburinhos por todos os lados, poderíamos nos tornar monitores! Passar de alunos para estarmos ao lado do nosso professor. Para mim que sempre gostei de estar envolvida nos projetos da escola, era algo realmente tentador.

E assim foi feito, no ano de 2002 alunos entre 5ª e 8ª séries da escola se colocaram a disposição como monitores, fiz a minha inscrição e para mim foi algo novo e emocionante, pois além do título e tratamento de 'monitora de informática', eu me tornei uma jovem, uma pré-adolescente mais humana, consciente de que a inovação estava tomando conta do mundo e que a terceira idade, e porque não dizer a melhor idade, tinha ânsia de acompanhar esse desenvolvimento além de ter o direito expresso de acompanhá-lo. É uma questão acima de tudo, de justiça mesmo! Afinal quem gerou e criou as pessoas que estavam desenvolvendo esse mundo tão avançado tecnologicamente?

As aulas eram planejadas pelo professor e nós recebíamos as orientações específicas sobre como e o que deveria ser repassado aos idosos, e verdadeiramente eram aulas de informática mesmo, claro que tudo muito básico no começo. Mas, tínhamos outros tipos de aulas: de respeito, de alegria, descontração, paciência, de cidadania, de crescimento como pessoa, aulas de auto superação e finalmente aulas de dignidade.

Era fantástico ver senhores e senhoras ansiosos para aprender a digitar, criar seus e-mails sozinhos, se comunicarem entre eles, com pessoas de longe, filhos, netos tudo isso através de e-mail e salas de bate-papo. Por diversas vezes presenciei caras de surpresa ao navegar com as senhoras em sites de receitas e de crochês. Por outras tantas percebi dificuldade e medo em suas expressões, mais estávamos lá para ensinar, dar segurança e demonstrar o quão grande era o carinho e respeito que eu e todos os monitores tínhamos pelos nossos alunos.

Era muito bom ver aquelas senhorinhas elaborando textos que serviriam de cartazes para vender seus artesanatos e outras atividades mais. Eu, enquanto pré-adolescente na época, fui questionada por alguns colegas de classe o porquê estava tão envolvida nesse projeto, afinal não ganhava nenhum pontinho por aquela atividade e, respondia que era porque eu gostava, sabia que o Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" estava beneficiando aos senhores e senhoras que estavam lá, mais não compreendia plenamente ainda, que esse projeto idealizado e criado e ministrado pelo meu professor, estava lapidando o meu caráter como ser humano a cada dia de aula e convivência."


Larissa Alves de Macedo, 20 anos, Guarulhos-SP, 2008. Ex–monitora de informática.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Depoimento espontâneo 02

“Quando entrei para a terceira idade, comecei a freqüentar o Centro de Convivência do Idoso central e, lá fiquei sabendo da parceria entre a Prefeitura Municipal e uma escola particular. Logo me interessei e, por influência de meus filhos e neta que já dominavam essa máquina, maravilhosa (depois fiquei sabendo que é uma máquina “burra”), que é o computador.

E foi nessa mesma época que a minha filha estava preparando a sua monografia na Faculdade de administração de empresas. Compramos a “máquina”. Foi assim que tomei conhecimento do Projeto Integrando Gerações, tendo o professor de informática como idealizador e autor, estando à frente de todo o trabalho. Ele, com todo o conhecimento e dedicação, só mais tarde fiquei sabendo que ele abraçou essa causa como voluntário.

De inicio, gostei muito do sistema: cada idoso (aluno) com um jovem (monitor de informática) e, que os monitores eram alunos que estudavam na escola e, tratando a todos os idosos com carinho e muito respeito. Me senti de volta ao passado, na escola como aluna. Tudo me alegrava, o tratamento amoroso e recíproco, principalmente pois, qual é o idoso que não fica se derretendo quando uma criança (como se fosse seu próprio neto) nos trata com carinho e igualdade? O entrosamento é total, o atendimento simples e sem formalidades, porém com muito respeito.

Para quem, como eu, que estava há anos longe da escola, foi tudo muito prazeroso. Me sinto entre amigos e apesar da diferença entre as gerações é como se fizéssemos parte de uma grande família, com os mesmos objetivos de aprender e crescer.

Esse projeto me dá a oportunidade de desenvolver meu intelecto (minhas capacidades estavam adormecidas) e de ocupar meu tempo de uma maneira proveitosa. Nesse clima de amor e fraternidade foram várias as vezes que o nosso projeto esteve concorrendo a diversos prêmios nacionais. Uma dessas alegrias foi muito grande quando ganhamos o premio no concurso Talentos da Maturidade no ano de 2004. O projeto recebeu o troféu merecido com a nossa participação e colaboração – alunos, monitores e organizadores.

Segundo o nosso professor de informática o projeto não teria ganho esse premio se não houvéssemos nós. É muito gratificante quando de uma maneira ou de outra colaboramos e somos colaborados, com uma parte, por menos que seja, para impulsionar o nosso próprio progresso intelectual e moral.

Tudo que é feito com organização e respeito, empenho e fraternidade é sempre coroado de êxito. Deus sempre nos ampara nas boas realizações para o bem do próximo. Eu, particularmente, tive muitos momentos felizes e emocionantes nesse projeto, aliás continuo tendo, mas existiram alguns que vale a pena ressaltar: na formatura da minha turma, fui escolhida para ser a oradora e graças a Deus não me saí tão mal. Com o projeto fizemos diversos passeios agradáveis e produtivos. Com muita alegria, nesses passeios, que o professor chama de aula técnica, e até um pouco surpresa constatei o antes e o agora em relação ao desenvolvimento da tecnologia.

Com esse projeto estamos constantemente recebendo benefícios e oportunidades que valem ouro. Antes de conhecer esse projeto a minha capacidade de lembrar exercitar a mente estava mais lenta, atualmente me sinto mais ativa, mais entrosada, nesses seis anos que participo. Esse projeto me proporciona a fazer o que mais gosto que é o de conviver com o próximo, de ajudar e ser ajudada, fazer amizades, além de desenvolver meu raciocínio, ocupar meu tempo com coisas úteis e que me dão prazer.

Sempre gostei de aproveitar as oportunidades que Deus me dá para aprender e crescer. Agradeço a oportunidade que esse projeto me oferece, pois isso tudo enriquece meus dias cada vez mais. Ajuda na minha realização pessoal e no exercício do convívio social. É muito gratificante pertencer ao Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade”

Constança Mota Castello, 68 anos, aluna da terceira idade, Campo Grande-MS, 2007.

Depoimento espontâneo 01

“Para poder realizar um bom trabalho no projeto Integrando Gerações, foi necessário que eu me esforçasse muito.

Em vários aspectos o projeto mudou muito a minha vida, pois com ele aprendi a lidar melhor com pessoas de outras gerações, no caso, pessoas da terceira idade. Foi muito gratificante, ao final do ano, perceber que eu pude passar uma parte de meu conhecimento para alguém e saber que essa pessoa vai utilizar realmente esse conhecimento, devido ao mundo atual, onde praticamente tudo está relacionado à informática e tecnologia.

Além de eu poder passar meu conhecimento adiante, recebi em troca uma grande carga de conhecimento de uma pessoa mais experiente, com uma história de vida que é de se admirar. Além dos ganhos no sentido pessoal, fazer parte de um trabalho voluntário atualmente pesa muito nos currículos, pois uma pessoa que consegue se doar a outros é uma pessoa que tem mais facilidade de interação com o mundo ao seu redor.

Se tão somente os jovens tomassem essa iniciativa de participar de projetos e trabalhos voluntários, o mundo poderia ir se tornando cada vez melhor, pois no estado atual em que o mundo está, qualquer atitude, mesmo pequena, pode modificar a comunidade e as coisas ao seu redor. Também deveria haver um maior incentivo para a participação de jovens em projetos sociais, havendo assim uma integração de gerações, classes, etnias, o que faz com que toda a comunidade acabe ganhando, pois assim haveria pessoas capazes de lidar com as diferenças e seriam capazes de não só enxergar a si mesmas, mas também todo o contexto que a cerca.

Além de todas essas vantagens de quando se participa de um trabalho voluntário, ainda se é trabalhado o respeito, a união, a paciência e muitas vezes, no meu caso, passamos a dar um valor maior à vida porque ainda somos jovens e percebemos que pode ser feito muitas coisas para que o mundo seja melhor, através de nosso conhecimento e capacidade.

Se, pelo menos, os jovens de hoje tivessem essa consciência, que nós temos o poder de mudar o mundo através de um pequeno gesto como fazer parte de um trabalho voluntário, como é esse projeto, a vida se tornaria muito melhor para todos. Quando passamos nosso conhecimento de informática a uma pessoa idosa, estamos fazendo com que ela venha a fazer parte do nosso mundo, do nosso novo jeito de viver, usando computadores para poder estabelecer comunicação com pessoas de qualquer parte do mundo e também podemos fazer com que eles enxerguem o mar de possibilidades que há na internet, como pesquisar coisas para ajudar no dia-a-dia ou enviar e-mails para parentes que estão distantes e muitas vezes até mesmo encontrar alguém que não se via há anos.

Participar do projeto é uma experiência única e inesquecível que eu aconselho a todos, não só jovens, mas adultos ou qualquer pessoa que tiver oportunidade de desenvolver ou participar de um trabalho voluntário.”

Camila Dequech de Oliveira, 16 anos, monitora de informática, Campo Grande-MS,2007.

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