sexta-feira, 16 de maio de 2008

Depoimento espontâneo 15

Como Parlamentar no Estado de MS pelo terceiro mandato e na vida pública há mais de 22 anos, tenho acompanhado o trabalho da “instituição de ensino” e sua trajetória de sucesso e bons serviços prestados ao longo dos 35 anos em que Campo Grande e o Estado vêm testemunhando sua importância no cenário educacional de nossa gente.
Tem contribuído com o crescimento e o desenvolvimento de gerações, desde a educação infantil até o ensino médio, sob a administração exemplar de grande expressão de sua diretora pedagógica.
Não limitando sua atuação e o espírito solidário de sua direção, tivemos a grata satisfação em tomar conhecimento da participação da “instituição” no Prêmio ODM Brasil 2005, onde o Projeto Integrando Gerações "Informática na Terceira Idade" em parceria com a UNIDERP e a Prefeitura Municipal de Campo Grande, chega também entre os finalistas do Prêmio Tecnologia Social 2005.
Reconhecido projeto alargou o conhecimento de nossos idosos e aproximou-os do mundo tecnológico moderno, sem deixá-los à margem dessa grande revolução.
A terceira idade, com esse projeto, além do ensino de informática, teve acesso também a uma série de atividades e disciplinas que possibilitaram aos nossos respeitados cidadãos da maturidade, descobrirem potencialidades e exercerem a conquista de sua cidadania.
Em 2004 receberam o reconhecimento nacional como vencedor do “Prêmio Talentos da Maturidade – 6ª edição”, comprovando mais uma vez seu pioneirismo e espírito solidário que fazem “dessa escola” uma instituição sempre consciente de sua missão social tão bem praticada.
Assim, através desse depoimento, manifesto meu apreço e reconhecimento a projetos desta natureza, que vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento de nosso Estado, elevando a auto-estima de nossa gente e capacitando nossos jovens para um futuro brilhante, como todos almejamos.

Celina Martins Jallad, Deputada Estadual, Campo Grande-MS, 2005
Trecho da Carta de Referência datada de 31/10/2005.

Depoimento espontâneo 14

“Faz seis anos que estou nesse projeto e estou gostando muito. Sempre participei das atividades promovidas pelo Centro de Convivência do Idoso no centro da capital campograndense e foi lá que tomei conhecimento a respeito do Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade” desenvolvido em uma escola parceira da Prefeitura Municipal.

Sendo assim, procurei a escola para saber sobre as aulas de computação para idosos. Lá, fui convencida pelo professor, que também é o autor do projeto, que nunca é tarde para se aprender alguma coisa de bom, é só ter boa vontade.

Foi nesse projeto que comecei a estudar informática já estando com 67 anos de idade, pois quando eu era mais jovem não tinha nem computador e na minha juventude eu trabalhava na roça. Era um tempo muito difícil. Minha mãe dizia que “filha de viúva não podia ficar andando por aí no escuro para estudar e, que Deus a perdoaria por não deixa-nos estudar porque tínhamos que trabalhar. Depois de casarem sim, se o esposo quisesse e tivesse condições daí poderíamos estudar bastante”. Que engano! Pois, me casei cedo e fui morar em fazenda na fronteira do Brasil com Paraguai, longe de tudo. Para ir até a cidade, só a cavalo, não dava mesmo para estudar, o pouco que sei, que é ler e mais ou menos escrever, foi ensinado por parentes.

Por essas e outras razões amo muito o Projeto Integrando Gerações pois me dá a oportunidade que não tive e muito mais. Lá, a gente conhece pessoas e faz amizades com gente de todas as idades. Os nossos monitores são bem novinhos, todos na adolescência. Eles têm bastante paciência para com os idosos.

Antes do projeto eu era muito tímida e vergonhosa, ainda sou um pouco. Eu me solto muito mais agora com os meus amigos do projeto. Atualmente tenho 70 anos de idade e um pouco esquecida, mas todos têm paciência, carinho, atenção e respeito por mim.

Quando não dá tempo de terminar uma atividade o professor deixa para eu entregar na próxima semana, porque eu ainda não tenho computador em casa e moro longe das filhas que o tem. Nunca deixo de entregar as atividade que são passadas, mesmo que demore um pouco.

Eu ainda não sou aposentada e não posso comprar um computador para mim, mas no projeto, nós ganhamos tudo para estudar, todo o material escolar “novinho” a gente recebe, até a camiseta do uniforme nós ganhamos, não precisamos comprar nada, tem muita gente carente e com vontade de aprender. Me sinto mais jovem e feliz quando estou no projeto.”


Carmozina Trindade da Silva, 71 anos, aluna da terceira idade, Campo Grande-MS, 2007.

Depoimento espontâneo 13

"Eu, enquanto participante voluntário do Projeto Integrando Gerações “Informática na Terceira Idade”, como o próprio nome diz, eu passo meus conhecimentos na área de informática para os idosos e ao mesmo tempo eles passam as suas experiências de vida e nós trocamos informações decorrentes do cotidiano.

Na minha opinião a criação desse projeto foi excelente, desde a seleção dos monitores (pessoas responsáveis), estrutura de sala de aula e outras atividades. Tendo aula de informática, os idosos ficam mais capacitados e perdem o medo dessa máquina denominada computado. Eu passo o meu conhecimento geral de informática para eles, tornando-os capazes de realizarem trabalhos simples de digitação de textos, formatação de textos, captura de imagens da internet, entre outros.

Estou contribuindo para a sociedade passando minha experiência de informática, e diminuindo a quantidade de idosos que ainda não sabem mexer no computador, eu tenho esperança de ajudar e ensinar vários e vários idosos(a), e com isso eu adquiro varias experiências, historias de vida decorrida naquela época dos idosos.

Esse tipo de participação, do jovem integrado com os idosos, não só na área da informática, mas em várias outras áreas, é o tipo de ação que engaja o jovem no meio social e educacional, e com isso, ajuda os idosos que não possuem computador e até os que possuem, a aprenderem mais um pouco sobre essa maquina que hoje está presente no mundo inteiro, e se formos unidos, seremos capazes de espalhar esses conhecimentos para o mundo inteiro e, depois de um tempo não existirá mais tantos analfabetos digitais no mundo e todas as pessoas, incluindo os idosos, poderão saber, entender, mexer e se virar com o novo, sendo assim, ter o seu próprio computador em casa.

Eu, enquanto jovem, participando como voluntário nesse projeto, estou pensando no bem das pessoas idosas, como foi descrito acima, não só eu, mas todos os participantes estão ajudando os idosos a trabalharem o cérebro para que no futuro não ocorram problemas mais sérios.

A melhor novidade é que os idosos, antigamente não possuíam computador e agora já estão recebendo o ensino da informática a que tem direito, conforme o Estatuto do Idoso. Por isso é válido dizer que, essa idade é o melhor estágio da vida!"


César Rutter Albuquerque Júnior, monitor-mor, 17 anos, Campo Grande-MS, 2007.

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